Módulo 1. Autoconsciência

Conceitos fundamentais

1. O mentoring, enquanto parte indispensável do empreendedorismo, oferece ao mentorando a oportunidade de beneficiar das experiências e conhecimentos do mentor, maximizando a sua possibilidade de sucesso.
2. Conhecer os papéis e responsabilidades do mentor e do mentorando auxilia ambas as partes a ter uma boa e frutífera relação de mentoring.
3. A compreensão dos princípios, dinâmicas e estratégias relacionais no mentoring ajudam na tomada de decisões, resolução de problemas e aprendizagem de novas competências.
4. Competências de comunicação eficazes facilitam a troca de experiências e perspetivas, proporcionando uma perceção pessoal que condiciona o sucesso da relação de mentoring.
5. Saber como gerir conflitos pode ter muitos benefícios tanto para o mentor como para o mentorando. E.g., a valorização da diversidade e da riqueza dos diferentes pontos de vista, percursos e experiências, que possibilitam a mútua aprendizagem.

Objetivos do módulo

A autoconsciência é uma competência fundamental para o mentoring. Um bom mentor tem a capacidade de reconhecer e compreender os seus próprios pontos fortes e limitações. Esta competência ajuda os mentores a orientar os mentorandos nos seus processos de autovalorização e capacitação.

O módulo 1 tem como objetivo:

• transmitir ao formando conhecimentos essenciais sobre teorias de mentoring, incluindo os diferentes modelos de mentoring;
• informar sobre as competências relevantes que definem um bom mentor: desenvolver competências, inspirar, dar feedback corretivo, gerir riscos e criar oportunidades;
• enfatizar as competências esperadas de um mentorando: capacidade de selecionar mentores, aprender ativamente, tomar iniciativa, participar da gestão da relação de mentoring;
• levar os formandos a avaliar e praticar as suas próprias competências relacionais, como mentores e mentorandos: capacidade de estabelecer e manter relações de mentoring, de fomentar um sentido de pertença e confiança e de desenvolver networking;
• levar os formandos a avaliar e praticar as suas próprias competências de comunicação: capacidade de se envolver na escuta ativa, de questionar eficazmente (espírito inquisitivo), de dar ativamente feedback, de encorajar (reforço) e de refletir sobre as suas ações;
• levar os formandos a avaliar e praticar as suas próprias competências de resolução: gerir eficazmente conflitos e negociar (solução de problemas).